Objetivo:
a) Formar e capacitar psicólogos, estudantes de psicologia, profissionais da área de saúde, e áreas afins, para intervir terapeuticamente nas crises de depressão e estados depressivos;
b) Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre a depressão, na Psiquiatria, na Psicanálise, na Psicanálise Junguiana e na Neurociência;
c) Criar um fórum permanente de pesquisas sobre a crise de depressão generalizada e a síndrome do pânico.
Uma Formação Diferenciada: o curso fundamenta-se no desenvolvimento de habilidades praticas para o acolhimento, a intervenção e o manejo das crises de depressão na pratica clinica.
Uma Formação Diferenciada: O treinamento oferece uma formação voltada para a prática da clínica de depressão.
Público Alvo
a) Psicologos, psicanalistas e demais profissionais da area de saude;
b) Educadores e estudantes
c) Lideres religiosos:
d) Funcionçarios publicos;
e) Público em geral.
Modalidade
O curso poderá ser ofertado de modo presencial ou presencial remoto ao vivo. Ou ainda em EAD. O valor apresentado no site da Uniaberta corresponde ao investimento no curso presencial remoto.
Em São Paulo, na sede da Uniaberta, em Higienópolis, o curso poderá ser oferecido de forma presencial. Nesse caso são distribuídos apenas 24 convites VIPS com preço diferenciado e cobrado a parte no ato da venda!
Conteúdo Programático
Treinamento para Prevenção e Intervenção em Crises de Depressão
Não é um curso de autoajuda sobre depressão.
Depressão a doença do século ?
Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais ligados à depressão, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS. As informações foram divulgadas durante a Primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia.
Em todo o mundo, os deprimidos são milhões. As estatísticas mais recentes da OMS indicam que 5% da população sofre de depressão, com prevalência das mulheres (4,5 a 9,3%) sobre os homens (2,3 a 3,2%).
Aproximadamente, dois em cada dez casos de depressão prolongam-se no tempo, tornando-se crônicos. Nas mulheres, a frequência da cronicidade é quatro vezes maior do que nos homens. Os períodos de prevalência da depressão são mais comuns no sexo feminino, sendo 3,2% no feminino e 1,9% no masculino. Estima-se que 5,8% dos homens e 9,5% das mulheres passarão por períodos depressivos em 12 meses.
A depressão contínua afeta de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens. Em 20% dos casos, a depressão segue um curso contínuo, especialmente quando não há tratamento adequado.
Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizados em 2015 e divulgados em 2016, indicam que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de depressão, de um total de 61,8 milhões de pessoas que não trabalhavam, nem procuravam emprego em um universo de 93 milhões de empregados.
O Que é Depressão?
Depressão está ligada à repressão em seus aspectos regenerativos e enriquecedores. A energia psíquica volta-se para o próprio indivíduo em um processo forçado de introversão. A energia introjetada fica represada e precisa ser consumida no sofrimento, na dor e na angústia.
A depressão é causada por fatores bioquímicos, são os mediadores químicos do cérebro que causam a depressão. Neste caso, ou o cérebro consome mais do que produz desses mediadores, ou ele não produz o suficiente para o consumo. Os mediadores químicos como a endorfina, a serotonina, oxitocina dentre outros, são os responsáveis pela a sensação de bem-estar e prazer.
Quando esses mediadores químicos não são produzidos adequadamente por alguma razão, por exemplo, um estresse muito forte, uma perda de um ente querido, ou mesmo, a perda de um emprego que você gosta, o sujeito pode desenvolver numa depressão profunda. Ou às vezes, a depressão tem causas genéticas, noutras trata-se de uma depressão reativa como resposta ao estresse. Então, podemos concluir com base na neurociência que a depressão é uma doença.
A boa notícia é que a depressão tem tratamento, controle e até mesmo cura. Além disso, o deprimido precisa de um bom neurologista, ou de um bom psiquiatra. Posto que, existe no mercado, medicação eficaz contra depressão. E alguns desses medicamentos não são mais tarja preta como a Fluoxetina e Paroxetina etc. Todos com poucos efeitos colaterais.
O deprimido precisa de psicoterapia, porque o mundo do deprimido é em preto e branco, é um mundo congelado e parado. O deprimido vê a vida em preto e branco. E uma depressão que demora mais de seis meses altera a percepção que essa pessoa tem de Deus, a percepção que ela tem de si mesma e a percepção do mundo. E também altera a percepção que ela tem das outras pessoas. Daí a psicoterapia pode ser eficaz para ressignificar o sistema de relações do sujeito deprimido.
Apresentamos a seguir um programa de enfrentamento da depressão em 13 pontos testados há mais de vinte anos em nossa clínica.
TREZE PASSOS PARA O ENFRETAMENTO DA DEPRESSÃO
A partir de mais de trinta anos de pesquisa e da análise de uma vasta bibliografia, esse autor resumiu os treze passos em um programa essencial para o enfretamento da depressão.
A depressão, segundo Carl Gustav Jung, pode ser a melhor condições do sujeito dentro das circunstâncias e dos relacionamentos em ele vive. (JUNG, 1980).
Andrew Solomon, na obra O demônio do meio-dia, uma anatomia da depressão, lista inúmeras formas de tratamentos existentes. O tratamento da depressão, atualmente, recomenda a utilização de algumas estratégias conjugadas: a) tratamento psicofarmacológico; b) tratamento psicoterápico ou psicológico; d) qualidade de vida; c) acolhimento do grupo família e da comunidade d) atividade física.
Primeiro passo – aceitar a depressão como uma condição humana natural.
As pessoas adoecem, sofrem e se deprimem e as vezes morrem, porque são pessoas humanas.
Segundo passo – mude seu modo de pensar para mudar o seu modo de agir.
Se você já tentou de tudo e não superou a depressão, mude radicalmente a sua forma de pensar sobre você mesmo e sobre a vida. Mude como você se sente, mudando o modo como você pensa.
Terceiro passo – busque ajuda psiquiátrica.
O terceiro passo no tratamento é consultar o médico psiquiatra ou neurologista, que irá estabelecer as causas e o tratamento da depressão. O médico precisa reconhecer os sintomas e saber por quanto tempo você vive nesta condição.
Quarto passo – busque a ajuda de um psicoterapeuta.
A depressão muda a forma de autopercepção e de percepção do mundo. Um psicoterapeuta pode ajudá-lo a resgatar a auto estima e o que há de colorido da existência humana.
Quinto passo – Aderir ao tratamento.
Aqui é onde mais da metade dos pacientes deprimidos fracassam. É necessário paciência com o tratamento.
Sexto passo – pratique e aceite o acolhimento familiar e comunitário.
Acolher a dor do deprimido parece mais eficaz que negá-la ou cobrá-lo pela depressão.
Sétimo passo – Não existe almoço grátis.
Pratique atividades físicas. Comece da condição em que se encontra e como se encontra. Não existe almoço grátis.
Oitavo passo – Enfrente a solidão da depressão.
Em termos psicológicos, uma melhor conceituação de solidão deve considerar pelo menos os seguintes aspectos: falta de significado e objetivo de vida; reação emocional; sentimento indesejado e desagradável; sentimento de isolamento e separação; deficiência nos relacionamentos (TAMAYO, 1984).
Nono passo – participe de atividades comunitárias construtivas
A solidão e o isolamento podem retroalimentar a depressão por isso é necessário sair do isolamento imposto pela depressão.
Décimo passo – Não se fixe na depressão.
Dar atenção à depressão é como agasalhar uma serpente congelada debaixo do casaco.
Décimo Primeiro passo – Seja autêntico e enfrente a sua a autopiedade.
Seja você mesmo. Procure conhecer a si mesmo. Respeite seus limites. Estabeleça limites para si mesmo.
Décimo segundo passo – Crie uma rotina, gere disciplina, imponha-se a uma rotina
Existem métodos e técnicas adequadas de planejamento estratégico para a vida e a retomada daquele que está saindo da depressão.
Décimo terceiro passo – exercer a função transcendente do seu cérebro.
A mente humana não suporta os limites de tempo e de espaço imposto pela realidade da vida. E especialmente, o fato de que a vida tem prazo de validade, isto é, o homem nasce, vive e morre num espaço de tempo determinado. Por isso, a mente desenvolveu a função transcendente, cujo objetivo central é romper com os limites do tempo e do espaço e criar uma sensação de transcendência e liberdade.
BÔNUS:
BÔNUS 01 – LIVRO: A MENTE VENCENDO O HUMOR, MUDE COMO VOCE DENTE, MUDANDO O MODO COMO VOCE PENSA. DENNIS GREENBERGER E CHRISTINE A. PADESKY, ARMED, 2017.
BÕNUS 02 – Livro depressão de Antonio Maspoli