DEPRESSÃO NO XAMANISMO E NO CRISTIANISMO

Antonio Maspoli

Depressão no xamanismo

O conceito moderno de doença mental é recente, tem cerca de duzentos anos. O homem considerava a doença mental como manifestações do sagrado em sua forma mais negativa: a enfermidade é o resultado da maldição divina. Diante de um fenômeno natural, mental, ou mesmo de um comportamento humano inexplicável, a cosmovisão religiosa era sua única fonte de explicação. Os povos e nações do mundo antigo [Assíria, Babilônia, Caldeia, Egito, Grécia, Judeia, Roma etc.] consideravam a depressão uma manifestação divina ou demoníaca. Essa relação entre a experiência do sagrado e a depressão permaneceu praticamente inalterada ao longo da história e chegou até nossos dias. Na perspectiva espiritual, conforme observado, busca-se estabelecer uma relação de causalidade entre a doença depressiva e problemas espirituais, tais como demônios, pecado, a ira de Deus, a falta de fé etc. A Bíblia Sagrada, de modo geral, mantém essa perspectiva, tanto no Velho Testamento, especialmente nos Salmos de Davi (SALMOS 31: 8-12; 51; 32 etc.), quanto no Novo Testamento (ROMANOS 7).

Os povos e nações do mundo antigo citados na Bíblia relacionavam a depressão com os fatores a seguir: a) influências do mundo sobrenatural, por intermédio das forças espirituais, representadas pelos deuses, anjos e, ou demônios; b) ação de forças malignas da natureza; c) a culpa pela iniquidade e pecado; d) a maldição por meio da manifestação da ira e castigos impostos por Deus. De modo geral, para todos os povos antigos, os métodos terapêuticos foram exercidos pela medicina xamânica ou sacerdotal, que incluíam confissões, exorcismos, orações, jejuns, astrologia, remédios fitoterápicos, expiação e rituais sagrados:

A magia era sempre dirigida contra algum ser mortal ou sobre-humano que maldosamente provocara uma doença em outrem. O curandeiro primitivo logicamente lidava com esses seres e com os maus espíritos, torturando seu paciente com recursos humanos, como apelo, reverência, súplica, suborno, intimidação, apaziguamento, confusão e punição, tais como se expressavam através de exorcismo, rituais mágicos e encantamentos (ALEXANDER; SELESNICK 1968, p. 29).

Nas sociedades xamânicas na maioria das vezes, o médico feiticeiro, o pajé, o xamã, era o Pater Família, o sumo sacerdote, o curandeiro da tribo, a quem cabia controlar não só as forças da natureza, como também as forças espirituais e os seres do mundo dos espíritos. A vocação do xamã geralmente é iniciada com um transe, um sonho revelador, uma intuição etc. Após a revelação, o candidato a xamã deve passar pelos ritos iniciáticos, antes de começar sua jornada. Esses ritos incluem o isolamento, a beberagem de ervas alucinógenas e o domínio da magia e das forças da natureza. No longo período de isolamento, o médico feiticeiro é desafiado a controlar seus próprios demônios e os demônios do mundo espiritual. Só após passar por essa fase, está apto a desempenhar o seu papel na comunidade dos homens (ELIADE, 2002, p.15-48).

Os primeiros médicos babilônicos foram sacerdotes que tratavam das doenças espirituais e especialmente das doenças mentais, as quais eram atribuídas à possessão demoníaca. Nesse processo, o transe, a hipnose e o encantamento ocupavam lugar de destaque no processo de cura. Já no Egito a medicina psiquiátrica evoluiu de maneira notável. Os egípcios não só realizavam importantes cirurgias cerebrais como também são considerados os pais da arte-terapia e da terapia ocupacional: “Por exemplo, os pacientes eram encorajados a ocuparem-se em suas horas de folga com atividades recreativas como excursões sobre o Nilo, concertos, danças, pintura, desenho, e outras ocupações construtivas” (ALEXANDER; SELESNICK1968, p. 46).

Um exemplo de sociedade em que houve um avanço, um desenvolvimento da medicina primitiva para curas espirituais em cooperação com a psiquiatria primitiva, inclusive com a prática avançada de neurocirurgias etc., são os Maias. Nesta sociedade, observa-se um afastamento do ponto de vista puramente religioso e uma aproximação com a Ciência.

A partir das considerações anteriores a medicina xamânicas pode ser considerada principalmente psiquiatria primitiva. Nas sociedades primitivas não havia separação entre sofrimento mental, físico ou espiritual, assim como não havia separação entre medicina, magia e religião: “A história da psiquiatria começa, assim, com a história do primeiro curador profissional, o médico feiticeiro, o xamã” (ALEXANDER; SELESNICK , 1968, p. 41).

Xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas [animista, primitiva] e filosóficas [metafísica], envolvendo cura, transe, metamorfose e contato direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, seres míticos, animais, mortos etc.Mircea Eliade (2002): “Desde o início do século, os etnólogos se habituaram a utilizar como sinônimos do termo xamã, medicine man, feiticeiro e mago para designar certos indivíduos dotados de prestigio mágico-religioso encontrados em todas as sociedades primitivas” (ELIADE, 2002, p. 15).

Nas sociedades xamânicas e até hoje em algumas tribos da Índia, o médico feiticeiro, o pajé, o xamã, era o pater familia, o sumo sacerdote, o curandeiro da tribo, a quem cabia controlar não só as forças da natureza, como também as forças espirituais e os seres do mundo dos espíritos. A vocação do xamã geralmente é iniciada com um transe, um sonho revelador, uma intuição. Após a revelação, o candidato a xamã deve passar pelos ritos iniciáticos, antes de começar sua jornada. Esses ritos incluem o isolamento, a beberagem de ervas alucinógenas e o domínio da magia e das forças da natureza. No longo período de isolamento, o médico feiticeiro é desafiado a controlar seus próprios demônios e os demônios do mundo espiritual. Só após passar por essa fase, está apto a desempenhar o seu papel na comunidade dos homens (KAKAR, 1993, p. 338-393).

O xamanismo é a mais antiga prática espiritual, médica e terapêutica da humanidade. Consiste em um conjunto de crenças ancestrais. Fundamenta-se em um processo de introspecções de profundo significado, no contato com realidades do inconsciente coletivo gravadas no inconsciente pessoal e com o mundo espiritual (ELIADE, 2002, p. 15-40). Tal contato leva à obtenção de autoconhecimento, à busca do poder pessoal, e contribui para a cura de problemas espirituais e psicológicos entre os povos antigos. Sua prática estabelece contato com outros espectros da consciência, a fim de obter o transe que leva ao conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. O transe propicia tranquilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem-estar físico, psicológico e espiritual (KAKAR, 1993, p. 139-143).

O xamã pode ser homem ou mulher. É o mago, o curandeiro, o bruxo, o médico, o terapeuta, o conselheiro, o contador de estórias, o líder espiritual, o sacerdote. Ele é o explorador e o guia da consciência humana. Sua função como guia espiritual é tirar o sujeito do mundo obscuro, do domínio da sombra que se apresenta, reconhecendo o seu limite, ampliando a consciência e a sua limitada visão pessoal do mundo. O guia espiritual, nesse caso, tem também a função de conduzir o deprimido para encontrar sentido para a sua dor. Este sentido deve ser buscado em um plano mais espiritual, mais universal (ELIADE, 2002, p. 49-84).

Os xamãs são capazes de produzir os Estados Alterados da Consciência [EAC], estados de êxtase desconhecidos para o homem comum; e de se relacionar com outras realidades espirituais (GODO, 1985, p. 45-80). Os xamãs são seres privilegiados por viverem entre o mundo material e o reino invisível dos espíritos. Por meio de um chamado interior, ele vive um confronto existencial que o força a sair da zona de conforto, do falso brilho, da alienação. Reforçando a coragem e a determinação, mobilizado por visões, introversões e vivências, expande a sua consciência, podendo processar por transformações profundas que influenciam a sua vida e a comunidade. Nas sociedades xamânicas, o xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o mundo espiritual e com a natureza (ELIADE, 2002).

A iniciação xamanista possui um caráter intenso e dramático. O xamã pretende manipular certas forças sobrenaturais e, para tornar-se capaz de curar outros homens, deve submeter-se aos males de seus futuros doentes, a violência maléfica. É preciso que demonstre não somente ser o protegido da violência espiritual do mal, como participe de seu poder, conseguindo controlar até certo ponto a metamorfose do mal em bem. Os xamãs detinham um papel importante na vida dos membros de suas tribos e eram os protetores e os intermediários entre os humanos e os espíritos. O treinamento e o desenvolvimento de futuros xamãs demoravam vários anos. Tão logo o clã reconhecia um candidato a xamã, o sujeito era submetido a um ritual de consagração. Outros rituais também eram obrigatórios, nos quais o xamã recebia cada um de seus objetos especiais de encantamento da realidade, de cura das enfermidades e de invocação dos espíritos.

A prática xamanista assemelha-se a uma representação teatral; o xamã desempenha simultaneamente todos os papéis, mas principalmente o de alguém que reúne e domina forças benéficas que acabam por derrotar as maléficas. A expulsão final é, frequentemente, acompanhada de um simbolismo material. O curandeiro exibe um ramo, um pedaço de algodão ou um objeto qualquer que afirma ter extraído do corpo de seu doente e que afirma ser o responsável pela doença.

O xamanismo se constitui na aplicação de uma determinada tecnologia do misticismo por meio da técnica do êxtase – um conjunto de procedimentos para exercitar o controle de acesso aos conteúdos inconscientes. O praticante explora a estrutura de sua própria consciência e vai compreendendo como os fatos acontecem na sua vida, deixando de ser vítima das circunstâncias. O ritual do êxtase pode atuar sobre as reservas de energia do cérebro, liberando-as para trazer o deprimido de volta ao caminho da vida, praticando a sabedoria das antigas tradições, adaptadas ao mundo atual e ao estado atual da alma humana. O ritual de cura é realizado com tambores, canções, meditações, instrumentos de poder, danças, respirações, visualizações, histórias, vivências e muito, muito envolvimento emocional (GODO, 1985, p. 45-80).

No xamanismo, a depressão é assimilada à crise espiritual, a prevalência da força do mal sobre a força do bem. Essa vitória do mal sobre o bem pode conduzir à morte ou à cura, sempre interpretada como expulsão de impurezas, sejam espirituais – os maus espíritos, sejam materiais – o objeto xamanístico, um katharma. Ainda aqui se trata de repetir o que aconteceu na primeira vez, de ajudar o doente a produzir sua própria cura, assim como toda a comunidade a produz. O objeto mágico que foi introduzido no organismo traz a desordem do mundo para a alma humana. No xamanismo, o doente tem a mesma função de um ser expiatório. Quando o xamã afirma extrair a doença sob a forma de um objeto e ou espírito, ele transporta e transpõe a interpretação já mítica para o corpo de seu doente e para o pequeno objeto incriminado (BELTRÁN, 1992, p. 1-20).

No xamanismo a depressão é considerada uma possessão. O deprimido é considerado possesso. Ou encontra-se possesso de um espírito maligno, ou do espírito de um ancestral. A depressão é atribuída a força deste espirito sobre o deprimido. Obviamente a depressão terá de ser curada com o exorcismo.

Curiosamente essa crença xamânica é seguida ainda hoje pelos pentecostais e neopentecostais, que em sua maioria ainda acredita que depressão é uma possessão demoníaca ou uma opressão dos demônios. A depressão nas comunidades pentecostais é tratada em rituais de exorcismos. Geralmente após o ritual o sujeito apresenta alguma melhora, produzida pela sugestão do hipnotismo individual ou coletivo do grupo, contudo pouco depois a depressão tende a voltar com mais força, o que é encarada novamente como mais uma possessão. E haja exorcismo para expulsar uma doença mental de alguém que está doente e não possesso. Em algumas igrejas cristãs as práticas xamânicas de cura, exorcismo, e mesmo premonição foram convertidas ao cristianismo. Tais ações são atribuídas ao Espírito Santo. A depressão, por exemplo, nestas comunidades cristãs é tratada como possessão, opressão ou mesmo ou mesmo encosto como ocorre do xamanismo.

Crenças sobrea depressão no cristianismo

A depressão é atualmente considerada pela Organização Mundial de Saúde como um dos transtornos universais mais comuns das enfermidades mentais. O desenvolvimento da medicina psiquiátrica vem possibilitando observações clínicas há mais de um século e já sugerem estudos que apontam para uma relação entre depressão e religiosidade. O envolvimento religioso ainda é uma variável pouco incluída em estudos epidemiológicos de sintomas e transtornos depressivos. As pesquisas mais recentes têm procurado investigar a relação existente entre depressão e diversos grupos religiosos, níveis de envolvimento religioso e o quanto esse envolvimento pode influenciar em como as pessoas lidam com eventos de vida negativos. A maioria desses estudos tem apontado que o nível de envolvimento religioso está inversamente associado ao nível de sintomas depressivos. O tamanho dessa associação, embora modesto, é similar ao encontrado na relação entre depressão e gênero, uma das variáveis mais significativas nos transtornos do humor. A associação entre religiosidade e depressão se mantém entre as diferentes faixas etárias, gêneros ou etnias (KOENIG, 2012).

Crenças religiosas influenciam o modo como pessoas lidam com situações de estresse, sofrimento e problemas vitais? A religiosidade pode proporcionar à pessoa maior aceitação, firmeza e adaptação a situações difíceis de vida, gerando paz, autoconfiança e perdão, e uma imagem positiva de si mesmo? A religião pode influenciar positivamente ou negativamente no tratamento da depressão? A religião pode tanto orientar a pessoa de maneira rígida e inflexível, desestimulando a busca de cuidados médicos, como podem ajudá-la a integrar-se a uma comunidade e motivá-la para o tratamento. Essas e outras questões precisam ser respondidas pelos pesquisadores, especialmente aqueles que trabalham na interface da psicologia com a religião nas Ciências da Religião.

A relação entre doença mental e experiência religiosa foi trabalhada por Carl Gustav Jung, que abriu a possibilidade de se estabelecer a compreensão e a diferença entre saúde mental e vivências puramente espirituais. As vivências espirituais não podem ser confundidas com os quadros da psicopatologia. Por outro lado, as afecções psicopatológicas não podem ser consideradas vivências espirituais (JUNG, 1980, p. 329-358).

Assim como o homem, a doença mental é historicamente determinada e socialmente construída. A depressão é um produto histórico. Consiste no resultado de uma série de ideias agregadas através dos tempos. A relação com a depressão, nos diferentes momentos históricos, foi estabelecida a partir de diferentes fatores: a) a estrutura da sociedade; b) a etapa histórica do desenvolvimento da sociedade considerada; c) o estado de compreensão dos problemas emocionais; d) a gravidade da doença; e) a relação médico-paciente; f) fatores genéticos [predisposição hereditária]. Na concepção religiosa, a doença poderia ser considerada unicamente como consequência da culpa e do pecado (FOUCAULT, 1984; KOENIG, 2012).).

A compreensão da doença não ocorre a partir de cortes epistemológicos, como sugere Thomas Kuhn (1962) para a explicação do surgimento da teoria da relatividade e dos saltos quânticos da física. O conceito de enfermidade é também um termo cultural, subjetivo. Isto quer dizer que a enfermidade depende muito mais da evolução histórica e acumulação de conhecimento e experiência dos fenômenos recorrentes do que de saltos epistemológicos (FOUCAULT, 2002). A medicina científica tem cerca de 100 anos de existência, quando se passou a considerar que o conhecimento humano circula por meio das representações sociais (BERGER; LUCKMANN, 1990) e que estas não circulam de igual forma em todos os círculos classes e grupos sociais

Não se pode esperar que o homem comum, do senso comum, possua e aplique a mesma compreensão da doença produzida pela classe médica e pelos círculos mais providos de conhecimento de uma determinada sociedade ou grupo social. O homem comum tem sua própria compreensão da doença e do seu tratamento. É bom lembrar que a sociedade humana sobreviveu séculos sem laboratórios e sem penicilina, sem os benzodiazepínicos e sem a fluoxetina [Prozac], sem psiquiatras e sem psicanalistas. E parece que se saiu bem sem eles. Até hoje, na Amazônia, os povos da floresta sobrevivem à custa de chás, banhos, infusões de plantas medicinais, rezas e rituais religiosos (MOSCOVICI, 1978, p. 110-125).

Ruy Pérez Tamayo (1988, p. 22-59) escreveu uma história da enfermidade que será tomada como referência para uma classificação da depressão a partir das concepções xamânicas da crença. Para ele, existem cinco formas de compreender a etiologia da enfermidade: a) conceito mágico da enfermidade; b) conceito religioso da enfermidade; c) a enfermidade como algo exógeno [introdução de um objeto no corpo]; d) possessão [introdução de um espírito no corpo]; e) perda da alma.

a) A enfermidade como algo decorrente da magia. Magia é relativamente diferente de religião. É imanente. Não pressupõe a existência da transcendência. Depende essencialmente da manipulação das forças e elementos da natureza para sua eficácia. Ocorre por meio da ação do mago. Geralmente precisa de pagamento para funcionar, este pagamento pode ser efetuado em bens materiais e, ou em bens simbólicos. A relação do sujeito com a magia é individual. O mago sozinho é o detentor do carisma e cobra por ele. Enquanto isso, a religião pressupõe a transcendência. A religião exige uma crença na transcendência, uma experiência coletiva para o exercício da prática e do ritual religioso. E geralmente é gratuita (FRAZER, 1980, p. 34-44).

O conceito mágico da enfermidade parece ter sido a primeira forma de o homem lidar com a doença, especialmente a depressão. Existe relação entre magia e enfermidade em todas as culturas humanas. Até a Grécia Antiga teve sua concepção mágica da depressão. Hipócrates considerou três etiologias para a enfermidade física: a enfermidade por solução de continuidade; a enfermidade por atos homicidas; e a enfermidade causada por uma grande tristeza.

De modo geral, a relação entre enfermidade e magia caracteriza-se pelas construções antropomórficas. Aqui, a enfermidade é causada diretamente por um feiticeiro, um bruxo, um mago, um xamã ou outra personalidade semelhante, que detém poderes sobrenaturais sobre a vítima. Tais poderes produzem a enfermidade pelas suas influências sobrenaturais sobre a natureza humana. Paradoxalmente, o sujeito causador da enfermidade é também o médico que cura. Nessa concepção, não existe lugar para correlações complexas ou causais sobre a etiologia das enfermidades.

Este pesquisador já presenciou inúmeros relatos de deprimidos que atribuem sua depressão ao efeito direto da bruxaria, mandinga, mau olhado, culpa etc. Tais pessoas acreditam que essas depressões devam ser curadas também pelas mesmas causas mágicas que as produziram.

No Brasil, na em algumas comunidades cristãs, é corrente acreditar -se que, se alguém escrever o nome de um desafeto em um papel e o costurar na boca de um sapo, o sapo morrerá de inanição e o sujeito morrerá de tristeza. Diante de um deprimido, é comum se afirmar que o nome deste foi colocado por alguém nessa situação. Também se ouve frequentemente nestas igrejas que a depressão é produto de magia negra, macumba, bruxaria etc.

b) A Enfermidade no contexto da religião. A religião caracteriza-se por ser um ato coletivo. Esse ato busca sempre uma relação com a transcendência. Os bens simbólicos da religião caracterizam-se por serem distribuídos graciosamente, sem pagamento algum. O milagre acontece por meio da intervenção do numinoso na natureza. O milagre concretiza a parábola e a põe em movimento (OTTO, 1985, p. 13-17).

Jean Pierre Vernant apresenta o corpo do cidadão grego como legítimo representante do ideal da virtude que traduzia, na beleza das formas perfeitas, o sentimento produzido pela alhetéia, a verdade revelada pela natureza (2002, p. 169-190). O corpo grego era considerado o principal instrumento de construção e defesa da polis e por esta razão, deveria ser modelado pela prática dos esportes e pela arte da guerra. O corpo, todavia, era considerado neutro em relação à sexualidade e ao pecado, posto que o homem grego não conhecia o conceito de pecado sexual tal como formulado pela teologia cristã. Com algumas modificações, as representações sobre o corpo na sociedade grega foram incorporadas pelo Império Romano.

Os gregos, portanto, desconheciam o conceito de pecado e de culpa. Por outro lado, desenvolveram uma ética e conduta moral baseada no mito do herói. Na Ilíada, o herói busca tão somente a virtude e a fama. O heroísmo não pressupõe a existência da felicidade (VERNANT, 2002, p. 169-190). A derrota na busca pela virtude, longe de produzir a culpa, produz apenas a vergonha. A vergonha social encontrava-se na base do controle social do comportamento do cidadão grego pelas Polis. O conceito de pecado, nessa cultura, foi substituído pelo conceito de responsabilidade. Na polis, o cidadão é o único responsável pelos seus atos e pelos efeitos dos seus atos sobre o destino da coletividade. Tal conceito parece mais eficaz que o conceito de pecado, na imputação da responsabilidade sobre os atos morais.

Os judeus e os cristãos, por seu turno, desenvolveram com esmero a cultura da culpabilidade. A culpa estava diretamente relacionada à violação de qualquer princípio sagrado. A violação da vontade de Deus revelada no Monte Sinai representava uma grande transgressão, que exigia a punição, aplicada especialmente pela morte do culpado ou por um complexo sistema de expiação, pela morte do seu substituto (DELUMEAU, 2003, p. 9-19). No judaísmo antigo, a culpa encontra-se na base da compreensão da doença, pois considera a enfermidade resultado direto da violação de um tabu ou preceito divino (DEUTERONOMIO 28). Tal conceito ficou tão arraigado na cultura judaica que Davi pedia perdão até por aqueles pecados cometidos, e eventualmente desconhecidos, pela sua consciência (SALMOS 19). O tratamento efetivo para a enfermidade, na concepção religiosa, é a confissão e a expiação por meio do pagamento da culpa, penitência, castigo e, ou do auto expiação pela própria doença (SALMOS 32).

O sentimento de culpa geralmente se apresenta como sintoma do pecado e da transgressão. Mas, em um processo de feedback, a culpa pode transformar-se na causa de inúmeros problemas humanos. Jung relacionou algumas das consequências da culpa para o indivíduo: solidão, depressão, angústia, ansiedade, tendência suicida, insônia etc. A manifestação desses sintomas ocorre pelos distúrbios psicossomáticos como asma, bronquite, prisão de ventre até doenças mais complexas, tais como as doenças autoimunes (hipotireoidismo, lúpus, reumatismo etc.) e algumas manifestações de câncer.

O ocidente cristão parece ter cristalizado uma relação de causalidade entre enfermidade e culpa. Essa antiga concepção de enfermidade ainda conserva muita influência na compreensão da etiologia da doença na cultura ocidental.

Na Europa da Idade Média, cada vez que a peste bubônica, bem como outras enfermidades infecciosas epidêmicas, aparecia, as pessoas se aglomeravam nas catedrais para pedir a Deus o perdão pelos seus pecados. Rogavam também para não serem castigados com aquelas enfermidades tão cruéis; naturalmente este comportamento contribuía para aumentar o contágio entre a multidão de fiéis e milhares adoeciam e morriam (TAMAYO, 1988, p. 39).

Toda pessoa sente culpa em algum grau. A culpa tem sido responsável pelo aperfeiçoamento do espírito humano ao longo dos séculos. Não existe um remédio eficaz para esse mal. Tournier apontou a graça de Deus como a melhor solução que se conhece para o problema da culpa. Talvez ele tivesse razão, se considerarmos a justificação como uma expressão da graça especial de Deus para todos os homens (TOURNIER, 1985). Concordamos com Tournier neste ponto: a ação da graça de Deus no coração do homem deve preceder a justificação pela fé (ROMANOS 6, 7 e 8). Antes de receber a graça especial de Deus destinada aos eleitos, o culpado carece de vivenciar a experiência da justificação. De acordo com a tradição protestante luterana e calvinista, a solução bíblica para o sentimento de culpa encontra-se na carta de Paulo aos Romanos.

Nas comunidades pentecostais e neopentecostais a depressão muitas vezes é atribuída a culpa do sujeito por algum pecado oculto, a chamada Capa de Acã (JOSUÉ 7). A base teológica para a compreensão da depressão como resultado da culpa encontra-se no pensamento de Jay Adams (1979)

Jay Adams influenciou profundamente a compreensão da doença mental no protestantismo histórico de matriz presbiteriana, pentecostal e neopentecostal no Brasil nas décadas de 1970 e 1980. O conceito de Jay Adams sobre doença mental marcou, inclusive, a compreensão sobre a depressão nos protestantismos citados. A concepção de Adams parte do pressuposto segundo o qual a culpa está diretamente relacionada à violação de qualquer princípio sagrado. O pecado e a culpa, portanto, são as únicas causas para o surgimento da doença mental. A compreensão religiosa da doença neste caso, repousa no conceito de enfermidade devido à violação de um tabu ou preceito divino. Todas as demais etiologias são descartadas por Adams (1979, p. 84, 97).

O tratamento efetivo para a enfermidade no modelo de Jay Adams é a confissão e a expiação por meio do pagamento da culpa, por meio da penitência, do castigo, e ou do auto expiação pela própria doença. O sentimento de culpa geralmente é interpretado como um sintoma do pecado consciente ou oculto [inconsciente] e da transgressão. A concepção de Adams sobre a depressão é maniqueísta [o sagrado e o profano]; é compreendida pela perspectiva de mútua exclusão. A enfermidade e o desconforto humano são atribuídos somente ao pecado e à culpa pessoal.

Biblicamente falando, não há base para o reconhecimento da existência de uma disciplina separada e distinta chamada psiquiatria. Nas Escrituras há somente três fontes originadoras de problemas pessoais na vida diária: a atividade de demônios (sobretudo a possessão), o pecado pessoal e as enfermidades físicas. Essas fontes estão inter-relacionadas entre si. Todas as opções podem ser cobertas por esses três fatores, não havendo espaço disponível para um quarto: as enfermidades mentais não-orgânicas (ibidem, p. 155).

Um jovem presenciou em silencio a morte de um grande amigo num assalto. Naquele momento nada pode fazer, a não ser sofrer em silencio a morte do outro jovem. Meses depois abandonou a faculdade. Entrou em depressão. Parou de trabalhar, deixou de namorar e de estudar. Em poucos meses engordou trinta quilos. A família o encaminhou a um conselheiro cristão e a um psiquiatra. O conselheiro cristão logo diagnosticou que o jovem escondia algum pecado oculto que precisava ser confessado. Pressionou o jovem de todas as formas para contar seus pecados. Como se nada mais houvesse acontecido na vida daquela jovem. Como se o assassinato do seu amigo não valesse coisa nenhuma naquela situação. O psiquiatra por seu turno, diagnosticou que o jovem havia feito um surto de transtorno bipolar. Medicou o jovem com paroxetina e outros benzodiazepínicos. Nada mudou. A depressão aprofundou-se. Um ano depois, o jovem deprimido pela perda do seu amigo, em estado de choque, tentou o suicídio. Por pouco não veio a falecer. Aconselhado por este psicólogo, o jovem procurou um outro psiquiatra. O novo psiquiatra agiu corretamente. Fez uma série de exames de sangue. O jovem foi encaminhado para um endocrinologista. Lá foi diagnosticado corretamente pelo endocrinologista. O jovem estava sofrendo de hipotireoidismo. Por isso engordara tanto, em tão pouco tempo. Pelo choque do trauma, perdera as funções da tireoide. Foi corretamente medicado. Tomou synthroid e em 48 horas não havia mais nenhum sintoma da depressão. Este jovem voltou a estudar. Fez duas faculdades. Casou-se. Fez uma carreira brilhante. Esta vivo, feliz e sem vestígios de depressão há mais de dez anos.

Uma enfermidade complexa como a depressão geralmente é multicausal. Tem várias causas. A compreensão de Jay Adams quando aplicado por pastores, teólogos, conselheiros e líderes espirituais pode privar o sujeito dos benefícios de um trauma neto adequado para a sua enfermidade. Além de pôr em risco a vida do paciente e complicar ainda mais a sua enfermidade.

c) A enfermidade como algo exógeno, introdução de um objeto no corpo. Por meio de atos sobrenaturais, a concepção primitiva da doença acredita que a enfermidade pode ser causada pela introdução mágica de um objeto externo no corpo do sujeito. Tal objeto pode ser pequeno e mesmo inexpressivo; pode ser uma pedrinha, um fragmento de couro, pano, um inseto, como mosca, formiga, ou mesmo um objeto pontiagudo, como uma tesoura. O objeto pode ou não ser considerado portador de um espírito maligno. De qualquer forma o, sujeito acredita que o objeto se encontra no interior do organismo causando a enfermidade. A cura requer a sua extirpação. Na realidade aqui não se tem um conceito de enfermidade e sim uma forma de buscar explicar as causas do sofrimento a partir da magia.

Este pesquisador ouviu o relato de uma mulher de 30 anos de idade, membro da Igreja Apostólica Pentecostal da Promessa da cidade de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro. Segundo o relato, alguém havia feito um trabalho, uma macumba, isto é, um despacho de macumba contra ela. Desde então a mulher afirmava sentir em seu corpo um demônio que cortava suas entranhas com uma tesoura. Já havia realizado inclusive uma radiografia. Nada apareceu de anormal. Segundo a sua crença, a tesoura não aparece nos instrumentos humanos por ser maligna e de natureza essencialmente espiritual. Ela carecia de uma cirurgia espiritual, um exorcismo, talvez, para expelir a tesoura. A mulher sofria de uma depressão profunda, porém sem nenhum tratamento além dos exorcismos para extirpar a tesoura que lhe cortava as entranhas de forma lancinante.

d) A enfermidade como resultado de uma possessão, introdução de um espírito no corpo. A ideia da doença como consequência da possessão demoníaca tem sua origem na Antiga Mesopotâmia e prevalece até os nossos dias, especialmente naqueles sujeitos privados de informações. “A ideia da possessão como causa de certas enfermidades tem uma aceitação universal” (TAMAYO, 1988, p. 46). As Igrejas Evangélicas Pentecostais e Neopentecostais na América Latina desenvolveram uma tecnologia do misticismo para constatar a presença do espírito maligno no corpo do enfermo, e igualmente, outra tecnologia para o exorcismo deste espírito (GOMES, 2008). Não raramente, os espíritos malignos são invocados, mediante a indução ao transe, por meio da hipnose coletiva, sugestão, música e instrumentos de percussão. Para aplicar a hipnose coletiva utiliza-se invariavelmente de instrumentos de percussão a semelhança do que corre em alguns cultos afro brasileiros. Segundo essa crença, na grande maioria dos casos, a possessão demoníaca produz consequências graves para a saúde do sujeito. É causa primária da depressão A libertação do sujeito da possessão do demônio ocorre sempre por meio de rituais de exorcismo.

Outra crença importante e complexa sobrea depressão difundida entre os cristãos no Brasil é a crença na chamada depressão espiritual. O conceito de depressão espiritual foi difundia no Brasil pela obra de Martyn Lloyd-Jones (1987). Na obra Depressão espiritual: suas causas e cura. Título original no inglês: Spiritual depression: its causes and cures.

D. Lloyd-Jones (1899-1981) formou-se em medicina, e exerceu a profissão de médico por vários anos, antes de ingressar no ministério. Depois de exercer o pastorado por onze anos no País de Gales, mudou-se para Londres, onde foi pastor adjunto do Dr. Campbell Morgan, na Capela de Westminster. Foi sucessor do Dr. Morgan, pastoreando a Capela de Westminster por três décadas.

OS seguidores de Martyn Lloyd-Jones acreditam que a depressão é um problema espiritual, e como tal, deve ser tratada espiritualmente. Neste caso as causas da depressão são espirituais, portanto a cura da depressão também é um problema para ser encarado apenas espiritualmente.

A arte maior na questão da vida espiritual é saber como dominar-se. Um homem precisa ter controle sobre si mesmo, deve falar consigo mesmo, exortar e examinar a si mesmo, […] lembrando-se de Deus: quem Ele é, o que Ele é, o que Ele tem feito, e o que tem prometido fazer. Tendo feito isso, termine com esta nota de triunfo: desafie a si mesmo, desafie os outros, desafie o diabo e o mundo todo, dizendo com este homem, “Eu ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face, e o meu Deus”.

Quando se examina a obra de Lloyd-Jones, observa-se que o autor trata com sabedoria da espiritualidade cristã: tristeza, culpa, medo, emoções humanas, autocontrole etc. Lloyd-Jones busca levar consolo e conforto para as suas ovelhas em meio a duas grandes guerras. Lloyd-Jones não fala da depressão propriamente dita. “Contristado significa estar entristecido; significa que estamos perturbados. Não significa apenas que temos que sofrer certas coisas, mas que esse sofrimento nos entristece. Essas coisas nos perturbam e realmente nos tornam infelizes” (LOYD-JONES, 1987 p. 193).

Depressão propriamente dita e a sindrome poem ser facilmente confundidas com a depressão espiritual de Lloyd-Jones. Em geral, a síndrome de burnout atinge profissionais que lidam direto e intensamente com pessoas e influenciam suas vidas tais como médicos, psicólogos, profissionais de saúde, pastores, Padres, rabinos e cuidadores em geral etc.

A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico grave, de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como como um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional. É o caso de pessoas das áreas de educação, assistência social, saúde, recursos humanos, bombeiros, policiais, advogados e jornalistas. A Síndrome de Burnout se não tratada devidamente podem levar a doenças graves e mesmo a morte abrupta por parada cárdio respiratória.

O problema desse tipo de abordagem nem sempre ingénua, é buscar uma única causa para uma doença tão complexa como a depressão, geralmente multicausal. E ainda apegar-se a uma única crença para tentar resolver uma situação de saúde que pode colocar a vida da própria pessoa em risco, como pode ocorrer no último estágio da Síndrome de Burnout.

Cristãos esgotados emocionalemente, mentalmente e fisicamente acreditam que estão esgotados espiritualmente. A partir dessa crença mergulham num estresse ainda maior, posto que buscam soluções paliativas que não resolvem a natureza da enfermidade. O sofrimento de tais cristãos aumenta proporcionalmente com a sensação de fracasso diante de Deus e da vida. Como sempre ocorre neste tipo de crenças os pregadores destas verdades culminam por culpar a própria pessoa pelo seu sofrimento e a sua desdita. Se estes utlizam toda a tecnologia do misticismo disponivel, e ainda continuam esgotados e deprimidos, é por que certamente não tem a fé suficiente, não possuem a consgração necessária, nem a necessaria dependencia de Deus para a sua recuperação. Neste caso o tratamento alimenta a própria doença.

As formas de espiritualização da depressão citadas acima produzem como consequência dramática a privação do sujeito do tratamento necessário para o enfrentamento da enfermidade. Já presenciei no consultório inúmeros casos de depressão como sintoma da Síndrome do Estresse Pós-Traumático que não foram tratadas adequadamente e por isso, se arrastaram por anos a fio. M. Mulher, 42 anos. Nível superior com mestrado em antropologia. Quinze anos sofrendo com uma depressão:

Eu presenciei o suicídio do meu irmão há quinze anos. Lembro como hoje. Naquele dia nos encontramos como dois irmãos. Nós conversamos sobre tudo. Ele estava aparentemente feliz. Brincamos e brigamos como dois irmãos. Quando cheguei em casa, recebi a notícia. Ele deu um tiro no peito e morreu. Fiquei sem chão. Triste e deprimida. O pastor da minha igreja me convenceu de que meu irmão ficara possesso de um demônio, por isso ele se matou. Quando relatei ao pastor que eu estava triste e deprimida ele foi incisivo: “o demônio que estava no seu irmão pegou você. ” O pastor me submeteu a várias correntes de jejum e oração. Depois fui submetia a várias exorcismo, e nada. Passaram-se quinze longos anos. Perdi meu emprego, minha família, meu contato com a Igreja. Com o tempo todos passaram a me evitar. Alegavam que a minha fé era pouco e que eu não era espiritual. Diziam sempre: crente não fica deprimido. Depressão ou é pecado, ou é o demônio ou falta de fé. Ou tudo isso junto. Há dois ano ouvi uma explicação psicológica sobre depressão. Descobri que sofria de Síndrome de Estresse Pós-Traumático. Procurei um psiquiatra e um psicólogo. Tomei a medicação e fiz psicoterapia. Dois anos depois eu realmente estava curada. Voltei para a igreja, outra igreja, claro. Casei de novo. Voltei a trabalhar. Estou feliz. Quem me pagará pelos meus quinze anos perdido? ” (Sic).

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